domingo, 28 de junho de 2020

Ato ecumênico em Brasília em protesto à marca de 50 mil mortes por covid-19 no Brasil

Na manhã deste domingo (28), cerca de mil cruzes foram colocadas em frente ao Congresso Nacional



Texto e fotos: Matheus Alves
O Brasil chegou na última semana ao triste número de 50 mil mortos.
O país chora e, com aquele aperto no peito, grita por justiça, dignidade e o nobre ato do luto. Em um desses gritos, dezenas de pessoas correram para a Esplanada dos Ministérios, em Brasília e ocuparam, com mil cruzes, a Alameda dos Estados — que faz frente ao Congresso Nacional.
O choro se instala e sem querer se prende à garganta que dói cansada. O respiro perde o compasso. A boca seca. O tremor vem, a lágrima cai.
A sensação de perder um ente querido tão de repente é, sem dúvida, uma das piores demonstrações vitais que o corpo humano pode dar e, bastasse isso, ainda há a infeliz necessidade de assistir aos atos genocidas de um Presidente da República que nega a gravidade da maior crise sanitária da história.
Por mais que tentem explicar, o luto e a luta são as únicas formas de expressar o que é sentir falta de quem não está mais entre nós.




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