segunda-feira, 29 de junho de 2020

Morta em chacina durante festa junina, menina de 10 anos é enterrada na Zona Norte

O pai de Rayanne, que tentou protegê-la dos disparos e também foi baleado, chora e é amparado por familiares
O pai de Rayanne, que tentou protegê-la dos disparos e também foi baleado, chora e é amparado por familiares Foto: Cléber Júnior / Agência O Globo
Hellen Guimarães e Cléber Júnior
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Cerca de 50 pessoas estiveram no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio, na tarde desta segunda-feira, para prestar as últimas homenagens a Rayanne Lopes, de 10 anos. A menina foi baleada no peito e morta em uma chacina em Anchieta, na madrugada do último domingo. Na ocasião, quatro homens de fuzil desceram de um carro preto e dispararam contra os frequentadores da festa.
O pai da menina, Naum Henrique Silva Lopes, 35 anos, alvejado enquanto tentava protegê-la, participou do funeral e usava uma cadeira de rodas. De acordo com os relatos, ele foi baleado pelas costas e levou três tiros, dois na bacia e um na perna. O homem foi operado no Hospital Municipal Souza Aguiar e, segundo a Secretaria de Saúde, deixou a unidade por conta própria, sem receber alta médica, no fim da manhã desta segunda.
O velório teve início às 14h e a menina foi sepultada uma hora depois. Os familiares não quiseram dar declarações à imprensa. As pessoas usavam máscaras de prevenção contra o coronavírus.
Foto: Cléber Júnior / Agência O Globo
Para os investigadores, o ataque contra o local da festa - na Rua Ernesto Vieira, que fica perto da Favela Az de Ouro -, foi motivado por uma disputa entre traficantes rivais. Segundo testemunhas informaram aos policiais, os atiradores saíram do Chapadão em direção ao local do crime num Fiat Siena preto.

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Além da criança, as outras vítimas são Yuri Lima Vieira e Yan Lucas Soares Gomes, ambos de 23 anos, Josué de Oliveira Xavier, de 20, que, segundo a Secretaria estadual de Saude, já chegaram mortos à unidade. Antônio Marcos Barcelos Pereira Júnior, de 22 anos, chegou a ser transferido para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas morreu na manhã de domingo. Os feridos foram transferidos para os hospitais municipais Salgado Filho, Lourenço Jorge, Pedro II, Souza Aguiar e Evandro Freire.

Delegacia abre mais cedo para ouvir primeira-dama sobre morte de Miguel

Sari Gaspar (à esquerda).
Fórum - Sari Corte Real, primeira-dama da cidade de Tamandaré (PE), prestou depoimento nesta segunda-feira (29) em delegacia localizada no centro do Recife em razão da morte do menino Miguel Otávio, de 5 anos, que estava sob seus cuidados. O episódio ocorreu em 2 de junho.
Para atender à demanda da esposa do prefeito Sérgio Hacker (PSB), a delegacia de Santo Amaro abriu em um horário que não está acostumada a funcionar. O local, que habitualmente inicia os trabalhos às 8h, recebeu a patroa de Mirtes Renata de Souza – mãe de Miguel -, às 5h50.
Segundo a Polícia Civil, os advogados de Corte Real – autuada em flagrante por homicídio culposo – pediram que o depoimento fosse colhido mais cedo “considerando os argumentos relativos à possibilidade de aglomeração de pessoas e o risco de agressão à depoente por parte de populares”.
Leia a íntegra na Fórum.
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Sobrinho de José Sarney, Diogo Campos é assassinado após briga de trânsito

Depois de discutir com um motorista, o publicitário levou um tiro no pescoço e não resistiu. O caso ocorreu no Maranhão

ma briga de trânsito causou a morte de Diogo Adriano Costa Campos, de 41 anos, sobrinho-neto do ex-presidente da República José Sarney. O caso ocorreu no Maranhão.
O publicitário foi assassinado com um tiro no pescoço no início da tarde desta terça-feira (16/06), depois de discutir com um motorista na Lagoa da Jansen, em São Luís.
O caso será investigado pela Superintendência Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).
Uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) esteve no local para fazer a remoção do corpo. Até agora, não se sabe o motivo do desentendimento.

Guedes quer reduzir lista de doenças passíveis de aposentadoria por invalidez

As mudanças ocorrerão na Lei nº 8.213, de julho de 1991. Enfermidades excluem exigência de carência para a concessão de benefícios


Os ministérios da Economia e da Saúde criaram um grupo de trabalho para revisar a lista de enfermidades e afecções que autorizam o pagamento de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. As possíveis mudanças ocorrerão na Lei nº 8.213, de julho de 1991.
A portaria com a determinação foi publicada nesta segunda-feira (29/06), no Diário Oficial da União (DOU). O texto é assinado pelos ministros Paulo Guedes e general Eduardo Pazuello.
A legislação aponta algumas enfermidades que isentam a carência para o benefício de auxílio-doença, como tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, entre outras.

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O grupo irá mexer nas balizas construídas em agosto de 2001. Essas doenças excluem a exigência de carência para a concessão de benefício por incapacidade temporária ou permanente aos segurados do Regime Geral de Previdência Social, administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Documento de Paulo Guedes é uma vergonha - Mergulhando ...

... Point, o "documento" carece de metodologia para embasar os cálculos. ... Paulo Guedes cada vez ...
25 de abr. de 2019 - Vídeo enviado por Professor Leonardo

O governo pretende elaborar as novas diretrizes em 180 dias, prazo que excepcionalmente poderá ser prorrogado por mais 30 dias. O grupo entregará aos ministros um relatório com a “proposição de encaminhamentos”, ou seja, o que deve ser alterado.
A coordenação do Grupo de Trabalho cabe à Subsecretaria da Perícia Médica Federal da Secretaria de Previdência da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho.
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